sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Para upar

ACHEI MUITO BOM ESTE SITE DE HOSPEDAGEM DE ARQUIVOS.

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HÁ A POSSIBILIDADE DE UMA BOA ORGANIZAÇÃO DE MATERIAL, E, PARECE QUE NÃO EXPIRA, E, ACEITA DOCUMENTOS, AUDIOS, VIDEOS OU PASTAS ZIPADAS.

Níveis de Alfabetização


Tabela elaborada para acompanhar a evolução da escrita dos alunos.

PRÉ-SILÁBICA

*Grafismo Primitivo
Predomínio de rabiscos e pseudo-letras. A utilização de grafias convencionais é um intento para a criança.
Desenvolvem procedimentos para diferenciar escritas. (garatujas)
*Escrita sem controle de quantidade
A criança escreve ocupando toda a largura da folha ou do espaço destinado a escrita.
A R M S MO H A O R U I L N M (brigadeiro)
A M T O X A M H N TS K H U I (pipoca)
M H O T I P E R T C L P M N B O (suco)
A T R O C D G P E S IP U T D F F (bis)
*Escrita Unigráfica
A criança utiliza somente uma letra para representar a palavra.
A (brigadeiro)
L (pipoca)
F (suco)
C (bis)
*Escrita Fixa
A mesma série de letras numa mesma ordem serve para diferenciar nomes.
Predomínio de grafias convencionais.
A L N I (brigadeiro)
A L N I (pipoca)
A L N I (suco)
A L N I (bis)
*Quantidade variável
Repertório Fixo/Parcial

Algumas letras aparecem na mesma ordem e lugar, outras letras de forma diferente. Varia a quantidade de letras para cada palavra.
S A M T (brigadeiro)
A M T (pipoca)
A M T S A (suco)
S A T (bis)
*Quantidade constante
Repertório variável

Quantidade constante para todas as escritas. Porém, usa-se o recurso da diferenciação qualitativa: as letras mudam ou muda a ordem das letras.
HRUM (brigadeiro)
ASGK (pipoca)
ONBJ (suco)
CFTV (bis)
*Quantidade variável
Repertório variado

Expressam máxima diferenciação controlada para diferenciar uma escrita de outra.
R A M Q N (brigadeiro)
A B E A M F (pipoca)
G E P F A (suco)
O S D L (bis)
*Quantidade e repertório variáveis
Presença de valor sonoro início e/ou fim

Variedade na quantidade e no repertório de letras. A criança preocupa-se em utilizar letras que correspondem ao som inicial e/ou final.
I M S A B R O (brigadeiro)
I B R N S A (pipoca)
U R M T O (suco)
I N B O X I X (bis)

SILÁBICA

*Sem valor sonoro: a criança escreve uma letra para representar a sílaba sem se preocupar com o valor sonoro correspondente
R O M T (brigadeiro)
B U D (pipoca)
A S (suco)
R (bis)
*Iniciando uma correspondência sonora: a criança escreve uma letra para cada sílaba e começa a utilizar letras que correspondem ao som da sílaba.
I T M O (brigadeiro)
P Q A (pipoca)
R O (suco)
G I (bis)
*Com valor sonoro: a criança escreve uma letra para cada sílaba, utilizando letras que correspondem ao som da sílaba; às vezes usa só vogais e outras vezes consoantes e vogais.
I A E O – B H D O (brigadeiro)
I O A – P O K (pipoca)
U O – S C (suco)
I S – B I (bis)
*Silábico em conflito ou hipótese falsa necessária: momento de conflito cognitivo relacionado à quantidade mínima de letras (BIS/ISIS) e a contradição entre a interpretação silábica e as escritas alfabéticas que têm sempre mais letras. Acrescenta letras e dá a impressão que regrediu para o pré- silábico.
B H D U L E (brigadeiro)
I O K E C (pipoca)
U O K U (suco)
I S I S (bis)

SILÁBICA - ALFABÉTICA

A criança, ora escreve uma letra para representar a sílaba, ora escreve a sílaba completa. Dificuldade é mais visível nas sílabas complexas.
B I H D R O (brigadeiro)
P I P O K (pipoca)
S U K O (suco)
B I Z (bis)

ALFABÉTICA

A criança já compreende o sistema de escrita faltando apenas apropriar-se das convenções ortográficas; principalmente nas sílabas complexas..
BRIGADEIRO
PIPOCA
SUCO
BIS


Essas informações são parâmetros que ajudam a compreender as hipóteses das crianças sobre o sistema de escrita e assim poder planejar e intervir intencionalmente para que avancem.
As crianças são complexas e muitas vezes não se encaixam nas “gavetinhas”, é preciso investigar, usando diferentes estratégias para conhecê-las.

CRÉDITOS:
Fonte: equipe pedagógica da Escola Municipal Professora Maria Alice Pasquarelli, em São José dos Campos (SP)

Planejamento: crianças estudando juntas

ESSENCIAL QUE AS CRIANÇAS SOCIALIZEM A APRENDIZAGEM.

A REPORTAGEM É DA NOVA ESCOLA, APENAS EDITEI:



PLANEJAMENTO
Vamos estudar juntos? (CINTHIA RODRIGUES)

Duas, três ou quatro carteiras juntas. Alguns estudantes sentados, um ou outro em pé. Mas todos pesquisando, conversando e produzindo, anotando juntos num caderno para tentar resolver as questões que você levanta em sala de aula. Bagunça? Não. Eles estão trabalhando em grupo. Essa forma de organizar a sala de aula propicia a interação entre as crianças e faz com que elas aprendam umas com as outras.
“A troca de idéias, a tomada de posição e a argumentação ajudam na construção do conhecimento e possibilitam a cooperação para conseguir um fim comum”, afirma a pedagoga Regina Célia Cazaux Haidt. Além disso, esses momentos são ricos para que os jovens coloquem em prática algumas regras básicas de convivência – como ouvir com atenção, esperar a hora de falar e argumentar para justificar seu ponto de vista, para complementar ou tentar convencer o colega.
César Coll, diretor da Faculdade de Psicologia da Universidade de Barcelona, na Espanha, ressalta que “dispomos na atualidade de provas suficientes que permitem afirmar sem vacilações que a interação entre os alunos não pode nem deve ser considerada um fator desprezível. Ao contrário, tudo parece indicar que ela tem um papel de primeira ordem na consecução das metas educacionais”.
Interação entre iguais
Os estudos mais recentes indicam que as relações do aluno com seus companheiros são decisivas para a aquisição de diversas habilidades, sem que isso comprometa a importância do professor como condutor de todo o processo de aprendizagem. Dessa forma, vai se enfraquecendo a concepção tradicional de que o ensino deve ser focado somente na relação professor/aluno, sendo o primeiro o único agente do saber e responsável pela transmissão do conhecimento. Nesse quadro, tão comum ainda nas salas de aula, a interação entre os estudantes sempre acaba em segundo plano – sendo até indesejável para o desenvolvimento do grupo e às vezes apontada como a causa do baixo rendimento. Engano. Alunos atuando em conjunto trazem ótimos resultados para todos os envolvidos. Para que o trabalho dê certo, é preciso aproveitar a heterogeneidade da turma.
Elizabete Monteiro, formadora de professores do Projeto Chapada (que se realiza em 26 municípios do interior da Bahia) e coordenadora da rede municipal de Salvador, aconselha colocar uma criança que sabe um pouco mais sobre o que está sendo estudado com outra que ainda não chegou lá. Essa maneira de organizar a classe ajuda no aprendizado e faz com que seu papel seja ainda mais importante, como orientador das equipes e como facilitador das descobertas.
Os estudantes podem ser reunidos em duplas, trios e quartetos. “Não há regras que relacionem o número dos participantes com a idade. Criou-se o mito de que os pequenos da Educação Infantil e das séries iniciais do Ensino Fundamental devem interagir em menor número para que o controle sobre eles seja maior. Isso não tem fundamento. O importante é juntar quem sabe com quem ainda está aprendendo”, diz Ana Luiza Carvalho da Rocha, antropóloga e pesquisadora do Grupo de Estudos sobre Educação, Metodologia de Pesquisa e Ação (Geempa).
O trabalho em duplas permite que os participantes reflitam sobre a atividade proposta, com mais oportunidades de fazer deduções e de expô-las, trocando com o parceiro diferentes maneiras de resolver a questão. As formações maiores, como em trio ou quarteto, devem ser sugeridas quando já houve a possibilidade de diálogo anterior, pois nesses casos o tempo precisa ser dividido entre todos e há o risco de que um estudante participe menos do que os colegas. Por outro lado, as formações maiores mostram-se mais produtivas em certas atividades, como na criação de uma história coletiva, em que cada um contribui com a elaboração de um personagem. Com três, quatro ou mais membros, é possível orientá-los a escolher um coordenador e dividir as tarefas desde que a participação em todas as etapas seja efetiva.
Marly de Souza Barbosa, professora da 2ª série da EM Antônio Carlos de Andrada e Silva, em São Paulo, seguiu essa orientação e conseguiu bons resultados. Para que a turma aprendesse o valor posicional dos números, ela propôs que todos pensassem como transformar 85 em 5. “Em duplas, no início da atividade, cada aluno teve a oportunidade de explicar para o amigo como achava que deveria proceder. Aí o colega vai agregando outras informações e eles discutem várias hipóteses”, diz Marly. Essa organização durou 20 minutos. Depois, foi a vez de juntá-los em quartetos e ampliar a discussão. Com isso, aumentaram as chances de chegar ao resultado esperado, pois cada um teve a oportunidade de saber como os outros pensaram para resolver a
questão. No fim, a professora abriu os grupos para a discussão coletiva e analisou os procedimentos que surgiram, perguntando o porquê das escolhas até o esclarecimento final e definindo quais as mais eficientes para chegar ao resultado. Essa parte da atividade é chamada de socialização do saber.
Aprender a conviver
Com um bom planejamento, problemas de afinidade dificilmente aparecerão nos grupos. Mas é bom preparar-se porque eles podem ocorrer. O mais comum é alguém reclamar que o colega é demorado para realizar as tarefas. Você pode resolver essas situações explicando que cada um tem uma maneira de proceder e que o respeito ao ritmo do outro é importante. Evite mudar a formação previamente elaborada. Afinal, a escola também é lugar de aprender a conviver e a considerar as diferenças.

Professor: o orientador
Ao organizar a turma em grupos, surgirão vários desafios para você.
O primeiro é o planejamento de todas as atividades, escolhendo bem as equipes tendo em vista o aprendizado de todos. Deixe bem claro o que espera que eles façam para que atuem com mais segurança.
Depois disso, alguns procedimentos poderão ajudar para o sucesso da atividade:
* Distribua todo o material necessário.
* Antecipe as possíveis dificuldades que eles enfrentarão.
* Durante a atividade, dê apoio aos grupos conforme a necessidade de cada um, atendendo especialmente os que ainda não têm autonomia para trabalhar sozinho.
* Sempre que preciso, acrescente alguma informação, esclareça dúvidas ou proponha diferentes
reflexões e caminhos para a realização da atividade.
* Prepare atividades extras, de diferentes níveis de dificuldade. Elas serão úteis no caso de as tarefas propostas inicialmente serem fáceis demais ou muito difíceis e também para sugerir às equipes que trabalhem mais rápido.
* No caso das equipes mais lentas, considere a possibilidade de passar mais tempo com elas para fazer as intervenções necessárias.
* Se perceber que uma equipe não está rendendo, detecte o que estáatrapalhando o desenvolvimento.


Trabalhar em grupo é bom para...
Trocar idéias e opiniões.
Cooperar para atingir um fim comum.

TRABALHO EM DUPLAS
As vantagens dos grupos menores:
* Mais tempo para refletir e propor soluções.
* Maior possibilidade de troca com o parceiro.
* Chance para os mais tímidos também se expressarem.


TRABALHO EM QUARTETO
As vantagens dos grupos maiores:
* Formação mais heterogênea.
* Divisão de funções e do trabalho, podendo haver o rodízio entre os participantes.
* Mais hipóteses são levantadas, o que amplia o leque dediscussões

Matéria sobre alfabetização

Se eu pudesse resumir meus objetivos para 2008 em uma única frase, eu diria: " Alfabetizar todos alunos!", e, nesse seguimento veio a calhar a edição de agosto/2007 da Revista Nova Escola.
Segue o link: http://revistaescola.abril.com.br/ed_anteriores/0204.shtml

Encontra-se um complemento de material em vídeo maravilhoso. Vale a pena dar uma olhadinha.

A edição 190/2006 também trata do assunto.
Segue o link:http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0190/aberto/mt_120479.shtml